O filme apresenta a segregação racial como tema central. O único porém é que o cotidiano do mordomo, e até mesmo dos personagens secundários, chama mais atenção do que necessariamente o contexto histórico. Mas deve-se frisar as atuações excelentes.
Destaque para um título presunçoso qual leva o nome do diretor. E este até então tinha somente três titulos na bagagem (shadowboxer, Preciosa e Obsessão).
Baseado na vida de Eugene Allen (1919-2010) que trabalhou na Casa Branca de 1952 a 1986, o filme peca por não dar mais enfoque ao período presidencial e suas decisões frente ao que ocorria na sociedade. Esta parte do filme é absurdamente superficial.
O diretor é um daqueles que gosta de trabalhar com mesmo elenco, o que não é um problema. Não são escolhas realmente emblemáticas como Tarantino faz, mas foram boas escolhas de um modo geral, porém não acredito que ajude o diretor a criar uma "marca" em seus filmes, como o diretor
citado faz tão bem.
É um filme que vale a pena assistir por ter um roteiro interessante, por fluir bem. É um bom passatempo. Enquanto este filme é excelente, o mesmo diretor esteve a frente de um outro filme que até hoje não sei a que veio: The Paperboy. Não vou estragar a resenha mencionando um filme estranho e ruim.