My rating: 4 of 5 stars
Quem cresceu ou nasceu nos anos 70/80, os Trapalhões são referência absoluta e Mussum é um dos personagens mais populares.
O livro é ótimo em narrar fatos históricos ocorridos na época, mas peca seriamente em expor somente pontos positivos do biografado e de Zacarias, deixando o Dedé como alguém descontrolado com dinheiro (o que não deixa de ser verdade) e "Didi" como o líder autoritário de gênio difícil, que controla tudo minimamente não permitindo a opinião dos outros componentes e que no final intenciona deixar todos no prejuízo, mas o próprio autor tem que amenizar o discurso quando precisa reconhecer que Renato Aragão é um gestor por excelência e que faz jus ao patrimônio que possui.
O excesso de "alegria" do biografado é que incomoda, até mesmo os pontos tristes de sua trajetória são ofuscados por um excesso de alegria e otimismo que ninguém possui 24 horas por dia.
No fim das contas, se trata de uma leitura agradável, que vai fazer você mergulhar novamente nos anos 60 a 80 do Brasil, ou conhecer uma boa fase do Brasil, dependendo da sua idade.
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